Um choro sem fim
(Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles “Figurinhas”)
❧ ❧ ❧
Karla andava devagar e silenciosamente por sobre a grama baixa do imenso jardim. Como era primavera, as flores coloridas enfeitavam o lugar de maneira encantadora. A menina encostou-se em uma árvore, olhou para um lado e para o outro e finalmente, convencida de que não havia ninguém por perto, sentou-se, abriu seu lindo caderno amarelo e pôr-se a escrever. Ela parecia meio triste e abatida. Enquanto escrevia, algumas lágrimas rolaram pela sua bochecha lisinha e rosada e acabou caindo na sua caligrafia, borrando o papel.
Uma hora se passou desde que ela chegara àquele lugar e se encostara ali. Nesse instante, ela não escrevia mais, e sim, abraçava o joelho com força e olhava para o céu colorido do entardecer. Karla parecia com medo de voltar para casa, encostou-se na árvore com um grande suspiro e fechou os olhos azuis.
─ Karla! Cadê você? – gritava uma voz feminina e com um tom cansado. Ela olhou em redor, provavelmente procurando algum lugar para se esconder, o achou, mas ao se levantar e virar deparou-se com...
─ Karla! Cadê você? – gritava uma voz feminina e com um tom cansado. Ela olhou em redor, provavelmente procurando algum lugar para se esconder, o achou, mas ao se levantar e virar deparou-se com...
─ Larissa! – exclamou ela assustada.
─ Bem, se você quer me chamar assim tudo bem. Mas acho que esse não é meu nome. – riu a adolescente a sua frente..
─ Thallita! O que você está fazendo aqui?
─ Me desculpe! Ouvi você chorando, preferir vim ver... podia ter acontecido algum acidente. Está tudo bem com você? – a adolescente respirou – Porque parece que algo saiu do seu normal não é? Você chorando? Só se for milagre! – Karla balançou a cabeça afirmativamente, e baixou a cabeça.
─ É...
─ E então? O que aconteceu?
─ Bom... é a Jennifer! – Karla começo a choramingar.
─ Bem, se você quer me chamar assim tudo bem. Mas acho que esse não é meu nome. – riu a adolescente a sua frente..
─ Thallita! O que você está fazendo aqui?
─ Me desculpe! Ouvi você chorando, preferir vim ver... podia ter acontecido algum acidente. Está tudo bem com você? – a adolescente respirou – Porque parece que algo saiu do seu normal não é? Você chorando? Só se for milagre! – Karla balançou a cabeça afirmativamente, e baixou a cabeça.
─ É...
─ E então? O que aconteceu?
─ Bom... é a Jennifer! – Karla começo a choramingar.
─ O que foi? – Thallita pôs a mão em um dos ombros de Karla – Vocês brigaram?
─ Não... – a garota fungou – Ela... sumiu!
─ O que? – Thallita estava confusa.
─ Ainda não sabem, parece que ela foi sequestrada, pelo menos é o que estão supondo.
─ Quanto tempo faz que tudo isso aconteceu?
─ Acabei de saber!
─ O que? E o que você pensa que está fazendo aqui?
─ Chorando!
─ Pois vamos pra lá Ká! Temos que saber do resto das notícias, é sua melhor amiga e prima que está em jogo! –ela respirou profundamente e perguntou – Por falar nisso, como Larissa reagiu?
─ Não sei, não deu tempo de ver.
─ Como assim? É sua irmã mais velha! Deveria ter buscado auxilio dela! Você tem um ombro pra chorar e não aproveita! – brincou Thallita, tentando quebrar o clima pesado.
Karla olhou para Thallita. Queria ser decidida como ela. Deu de ombros, enquanto Thallita a tomava nos braços abraçando-a.
─ Ká! Está todo mundo te procurando... Sua irmã tá doida atrás de você. – Karla levantou para ver quem falava com ela.
─ Ed! Tudo bem, ela tá aqui comigo! – Thallita tranquilizou-o.
─ Pensávamos que tivesse sido sequestrada como Jennifer! – o garoto deu uma pausa – Thaty? Thaty! Você está de volta!
─ É, mas voltei em um clima tenso. Já deram mais notícia sobre o desaparecimento?
─ Não sei. – o garoto falou sério.
─ É melhor irmos, antes que mais coisas aconteçam e fiquemos sem saber!
Então os três seguiram rumo à cena do crime.
─ Não... – a garota fungou – Ela... sumiu!
─ O que? – Thallita estava confusa.
─ Ainda não sabem, parece que ela foi sequestrada, pelo menos é o que estão supondo.
─ Quanto tempo faz que tudo isso aconteceu?
─ Acabei de saber!
─ O que? E o que você pensa que está fazendo aqui?
─ Chorando!
─ Pois vamos pra lá Ká! Temos que saber do resto das notícias, é sua melhor amiga e prima que está em jogo! –ela respirou profundamente e perguntou – Por falar nisso, como Larissa reagiu?
─ Não sei, não deu tempo de ver.
─ Como assim? É sua irmã mais velha! Deveria ter buscado auxilio dela! Você tem um ombro pra chorar e não aproveita! – brincou Thallita, tentando quebrar o clima pesado.
Karla olhou para Thallita. Queria ser decidida como ela. Deu de ombros, enquanto Thallita a tomava nos braços abraçando-a.
─ Ká! Está todo mundo te procurando... Sua irmã tá doida atrás de você. – Karla levantou para ver quem falava com ela.
─ Ed! Tudo bem, ela tá aqui comigo! – Thallita tranquilizou-o.
─ Pensávamos que tivesse sido sequestrada como Jennifer! – o garoto deu uma pausa – Thaty? Thaty! Você está de volta!
─ É, mas voltei em um clima tenso. Já deram mais notícia sobre o desaparecimento?
─ Não sei. – o garoto falou sério.
─ É melhor irmos, antes que mais coisas aconteçam e fiquemos sem saber!
Então os três seguiram rumo à cena do crime.
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